A polêmica do óleo de coco
Oléo de coco
- Melhor em termos nutricionais que outras gorduras?
- Ajuda no emagrecimento?
- Previne ou piora doenças cardiovasculares?
A medicina é uma ciência de verdades transitórias, pois está sempre em evolução. Nem eu, nem a literatura científica temos essas respostas. Fica claro que, apesar das diversas teorias positivas sobre o óleo de coco, os estudos ainda são escassos e controversos, tanto para o perfil lipídico quanto para o emagrecimento. É importante ter em mente que a gordura saturada do óleo de coco, mesmo que com melhor composição que outras fontes de gordura saturada, deve ter seu consumo restrito. Ainda é válida a recomendação de que uma dieta de alta qualidade para saúde deve limitar a ingestão de gordura saturada (7% do valor calórico total da dieta), substituir gordura saturada por monoinsaturada e poliinsaturada, aumentar o consumo de ômega 3, fibras solúveis, vegetais e frutas.Porém , o óleo de coco representa uma fonte natural de gordura que, quando ingerido da forma adequada, pode substituir o uso de gorduras saturadas com absorção e metabolização mais prejudicial (óleos de girassol, canola, margarinas e etc). No fundo no fundo, vale a reflexão de sempre: na medida certa todo alimento é benéfico.
Mas, e do ponto de vista da pele e cabelos? Como óleo rico em ferro, vitamina E e K, ele tem poder lubrificante e estabilizador das camadas da pele e cabelos. Há estudos que comprovam, que quando usado de forma tópica, melhora a barreira cutânea, tem potencial anti-inflamatório, ajuda na hidratação e regeneração cutânea.
Conclusão, não abuse do óleo de coco na alimentação. Mas, pode usar e abusar dele para aplicar nos cabelos e na pele desidratada.