Calvície feminina é preocupação para milhares de brasileiras
Doença mais comum em idades avançadas também pode atingir jovens
A calvície é um problema estético que preocupa muita gente. De acordo com a Sociedade Brasileira para Estudo do Cabelo (SBEC), mais de 42 milhões de pessoas sofrem com a doença. É comum que o problema ocorra principalmente em homens, porém a calvície também afeta milhares de mulheres todos os anos.
Também conhecida como alopecia androgenética, estima-se que a calvície feminina afeta 5% das mulheres brasileiras, de acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBC). “O problema atinge pessoas predispostas geneticamente, além disso, mulheres com ovários policísticos, distúrbio hormonal que causa o aumento dos ovários e outras reações, doenças na tireoide, sífilis, entre outras, também podem ser responsáveis pelo surgimento da calvície. Por isso, procurar um especialista regularmente para que as causas da doença sejam avaliadas e tratadas ainda no início”, explicou a dermatologista Joana Barbosa.
A especialista esclarece que geralmente, nas mulheres, a calvície caracteriza-se pela perda exacerbada de cabelo na região superior e central do couro cabeludo. “O transtorno tem tendência a aparecer em idades mais avançadas, porém pode atingir mulheres mais jovens também. Cerca de 3% dos casos ocorrem entre 20 e 30 anos, com aumento para 30% após os 70 anos”, explicou.
Tratamentos
Atualmente, existem diversas formas eficazes e modernas de tratar a calvície feminina. Entre eles, ela cita o uso de medicamentos como Menoxidil, Alfatradiol, Finasterida, acetato de Ciproterona e Espironolactona que são recomendados em alguns casos. Além disso, procedimentos como o microagulhamento e terapias alternativas com uso de lasers com baixa intensidade também são algumas indicações. Joana Barbosa ressalta que procurar um médico dermatologista é essencial para identificar, avaliar e estabelecer o procedimento mais adequado para cada caso.
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